A Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) lançou hoje mais uma peça da campanha de valorização profissional de engenheiros e engenheiras para as redes sociais. O tema é um dos mais buscados pelos profissionais: o salário mínimo profissional da categoria.
O vídeo destaca que o piso salarial da engenharia, instituído pela lei 4.950-A/66, é desrespeitado tanto no setor privado, quanto no público.
Esse direito conquistado com muita luta de sindicatos e entidades da engenharia sofreu novo golpe no final de 2022, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) desvinculou o piso salarial do salário mínimo, impossibilitando reajustes automáticos. Desde então, os valores seguem congelados em R$7.272,00 para jornadas de seis horas e R$10.302,00 para oito horas (alguns sindicatos consideram o valor de R$10.908,00 nesses casos).
O vídeo, que busca ampliar o diálogo da federação com engenheiros e engenheiras, destaca que apenas com a luta coletiva será possível reverter a questão, com nova indexação salarial ao piso. A matéria já vem sendo articulada pela Fisenge e precisará passar pelo Congresso Nacional. A federação também busca a ampliação do salário mínimo profissional para que abranja também engenheiros e engenheiras contratados em regime estatutário.
Até o dia 18/12 a campanha, que é patrocinada pela Mútua, publicará novos conteúdos importantes para os profissionais. O encerramento, na segunda-feira (18), contará com uma aula aberta sobre os principais direitos dos engenheiros e das engenheiras com a vice-presidente da Fisenge, Elaine Santana e a advogada trabalhista e assessora jurídica da federação, Daniele Gabrich.
Confira o vídeo no Instagram da Fisenge @fisengefederacao e siga para não perder os próximos conteúdos.