A luta dos trabalhadores da Emater pelo reajuste salarial continua. A última audiência, no dia 23 de novembro, na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) de Niterói, não avançou. A proposta agora é levar a negociação a dissídio.
O índice de reajuste foi de 11,24% referentes a defasagem salarial no período de janeiro a dezembro de 2015 mais as perdas acumuladas de 31%. Esta última foi dada como gratificação por desempenho (pode ser de até 31%), não sendo incorporada ao salário, como pediam os funcionários.
A empresa é responsável pela assistência técnica e extensão rural no Estado do Rio de Janeiro e as negociações estão sendo feitas através da AFERJ, Associação dos Funcionários da EMATER-Rio. A empresa alega não ter dinheiro. Segundo o setor jurídico do SENGE RJ, por ser uma empresa governamental, dificulta esse tipo de negociação. O problema, ainda assim, se estende por pelo menos 3 anos sem reajustes:
“Todo ano, sistematicamente, a empresa se nega a dar reajuste salarial para os trabalhadores e todo ano a negociação vai para a DRT de Niterói. Ainda que não tenha surtido muitos resultados, é um instrumento de pressão dos trabalhadores para demonstrar insatisfação”, avaliou o gerente Jurídico do SENGE RJ, Luiz Fernando Contreiras.