(Foto: Adriana Medeiros)
O auditório do SENGE Rio ficou lotado na última sexta-feira (04) para receber um lançamento de livros. Na ocasião, os professores João Pitillo, Ricardo Quiroga Vinhas, Roberto Santana e Francisco Carlos Teixeira da Silva – historiadores da UERJ, UFRRJ e UFRJ – fizeram um breve balanço das “batalhas decisivas” da Segunda Guerra Mundial e da memória do conflito mais trágico do século XX que, ainda hoje, infelizmente, marca a política e a sociedade europeia e mundial.
Além disso, o cientista político e advogado, militante dos direitos civis, Jorge Folena, da UCAM, faz – através dos seus livros “A Constituição Rasgada” e “Intervenção Judicial” – uma análise da atual situação política e institucional do Brasil e das perspectivas do sistema político nacional. Por fim, os professores Mauricio Parada, da PUC, e Francisco Teixeira, CPDA/UFRRJ/UFRJ, apresentaram a coleção “Políticas Educacionais e Traumas Coletivos” (volumes 1 e 2), voltada para a análise (volume 1) das políticas educacionais nos regimes autoritários; e o ensino da história e dos traumas coletivos (volume 2).
Participaram da mesa de abertura o presidente do SENGE Rio, Olímpio Alves dos Santos, o vice-presidente do SENGE Rio e presidente da Fisenge, Clovis do Nascimento Filho, e o cônsul da Rússia no Rio de Janeiro, Mikhail Gruzdev.
Sobre a importância do evento, Clovis Nascimento destacou que a luta do Sindicato não é apenas corporativa.
“O SENGE Rio luta pelo desenvolvimento econômico, político e cultural. É preciso fazer um resgate da história para a construção do futuro”, defendeu.
Com a presença do cônsul russo, o presidente do SENGE Rio aproveitou para engrandecer o papel da Rússia na Segunda Guerra Mundial. Segundo ele, o exército do país teve atuação fundamental na luta contra o nazismo.
“Infelizmente, hoje vivemos momentos difíceis, que podem nos levar a uma nova brutal regressão. Esperamos que dessa vez não só o povo russo ‘aguente o tranco’, mas que outros entrem na batalha para lutar contra essas regressões que se advinham, como a escravidão dos povos”, afirmou Olímpio.