Nesta terça-feira (30), o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e a Plataforma Operária e Camponesa para Energia se reunirão com parlamentares em Brasília. O objetivo do encontro é discutir as emendas das medidas provisórias 577 e 579. Os diretores do Senge-RJ Agamenon Oliveira e Gunter de Moura Angelkorte participarão da reunião.
Durante a reunião, o Senge-RJ deve entregar um documento aos parlamentares, destacando os riscos que as MPs podem trazer, tanto para o setor quanto para os trabalhadores. Sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff, as MPs teriam o objetivo de reduzir a tarifa de energia elétrica e renovar as concessões para o setor elétrico.
No entanto, o diretor do Senge-RJ Gunter de Moura Angelkorte afirmou que, da maneira como ela foi escrita e está sendo conduzida, está cortando a capacidade de expansão do próprio setor.
“O objetivo da Dilma é reduzir a tarifa dos consumidores. Mas como isso vai ser feito? A própria Eletrobras apresentou um valor ‘X’ para essa redução”, disse Gunter, fazendo referência a uma reunião realizada em Brasília, entre o CNE a direção da empresa.
Fazem parte da Plataforma Operária e Camponesa para a Energia a Federação Única dos Petroleiros (FUP) Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Federação Interestadual de Sindicados de Engenheiros (FISENGE), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Sindieletro/MG, Sinergia/SC, SENGE/PR, STIU/DF, Sinergiacut/SP, Intersul, Intercel, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e Via Campesina