Senge RJ reforça seu compromisso contra a demissão de PCDs pela Eletrobras privatizada

Em ato em defesa do emprego e da dignidade dos trabalhadores com deficiência da Eletrobras, diretor alerta: “Apesar das vitórias da empresa no campo da legislação do setor elétrico, agora ela está lidando com a legislação de direitos da pessoa com deficiência. E essa legislação não pertence à Eletrobras, nem aos grupos financeiros hoje no comando da empresa. Chega de capacitismo”

O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro integrou o ato que, em 02/06, exigiu que a Eletrobras suspenda imediatamente a política desumana de demitir pessoas com deficiência — muitos com mais de 15 anos de serviço — para enxugar a folha de pagamentos.

“O Brasil assinou a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) em 30 de março de 2007. A partir desse compromisso assumido internacionalmente, foi legislado no nosso Congresso e promulgada a Lei Brasileira de Inclusão, nº 13.146/2015, garantindo direitos às pessoas com deficiência. E essa lei está sendo usada por nossos advogados pra reverter essa desumanidade”, destacou Marco Aurélio Gonçalves Moreira, diretor-suplente da Secretaria Geral do Senge RJ.

O diretor apontou a hipocrisia evidenciada na distância entre o discurso e as ações e destacou que medidas como as que a Eletrobras vem assumindo desafiam uma legislação que está bem acima daquelas ligadas ao setor elétrico.

“Não consigo entender como uma empresa com o porte da Eletrobras, que diz ter uma política de ESG, onde o S é de ‘social’, propõe esse tipo de ação, demitindo as pessoas. Não consigo entender isso nem do ponto de vista financeiro, porque a empresa tem benefícios fiscais. Se ela insistir nessa posição, apesar das vitórias da empresa no campo da legislação do setor elétrico, agora ela está lidando com a legislação de direitos da pessoa com deficiência. E essa legislação não pertence à Eletrobras, nem aos grupos financeiros hoje no comando do grupo. E se depender do Senge, dos demais sindicatos, da revolta na base em todo o Brasil, vamos garantir que a pessoa com deficiência seja tratada com respeito. Chega de capacitismo”, finalizou.

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