SENGE-RJ repudia desmonte de política ambiental no Rio

Para diretor do Sindicato Marco Antonio Barbosa, trata-se de uma tentativa facilitar o licenciamento de empresários do mercado imobiliário e uma futura privatização do setor.

Praia de Tubiacanga, na Ilha do Governador (Foto: Inteligência Ambiental)

Em meio ao caos da crise causada pelos governos do PMDB no Rio de Janeiro, uma das vítimas vem sendo a política ambiental. Funcionários do INEA estão sem receber os salários com regularidade, a Secretaria de Meio Ambiente da cidade do Rio foi rebaixada a Coordenadoria, perdendo independência, e uma possível privatização está em pauta. O diretor do SENGE-RJ Marco Antonio Barbosa repudia o desmonte da política ambiental no Rio de Janeiro e alerta para os perigos deste processo.

“O política ambiental tem papel fundamental em uma sociedade. Ela cuida do comando e controle da fiscalização e do licenciamento, em benefício do meio ambiente e da população. Não pode ficar nas mãos de empresários que querem usar o setor para interesses pessoais”, critica Marco Antonio.

Para ele, trata-se de um processo profunda de desmoralização da política de meio ambiente, especialmente dos trabalhadores do setor.

“O SENGE-RJ repudia o desmonte da área e o atraso do pagamento dos trabalhadores. Eles são fundamentais para o bom funcionamento do setor”, afirma.

No dia 12 de dezembro, será realizado um evento para discutir a questão. O Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, no Largo de São Francisco, Centro, recebe especialistas para debater o setor ambiental no Rio de Janeiro. O evento acontece das 9h às 17h.

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