Tecnologias sociais a favor da vida, em debate nesta quinta (10), às 18h

Participam do evento Pedro Cláudio Bocayuva Cunha, do Nepp-DH/UFRJ, Luciana Corrêa do Lago, do Nides/UFRJ, Walter Issamu Suemitsu, do CT/UFRJ, Olímpio Alves dos Santos, presidente do Senge RJ, e Artur Obino Neto, do Clube de Engenharia.

O debate “Frente pela vida e a tecnologia social” vai reunir, na próxima quinta-feira (10), às 18h, especialistas da UFRJ, do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ) e do Clube de Engenharia, em busca de caminhos de garantia e promoção da vida. É uma ação de resistência contra a necropolítica do governo federal e que busca soluções concretas para demandas das populações nas periferias e áreas mais pobres do país.

Participam do evento Pedro Cláudio Bocayuva Cunha, do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (Nepp-DH) da UFRJ; Luciana Corrêa do Lago, do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides-UFRJ); Walter Issamu Suemitsu, decano do CT/UFRJ; Olímpio Alves dos Santos, presidente do Senge RJ; e Artur Obino Neto, do Clube de Engenharia.

A transmissão, ao vivo, será feita pelo canal do Senge RJ no YouTube. Quem quiser, também pode acessar a sala do encontro online no Zoom.

A iniciativa nasceu de uma articulação chamada Observatório da Pandemia, promovida pelo vereador Reimont (PT-RJ), e que acabou reunindo ativistas socioambientais, muitos da área de saúde e também dos setores de tecnologia, engenharia, psicologia, direito, entre outras. Segundo Sidney Llanza, professor no Nides/UFRJ e um dos organizadores, o debate se inspira em manifesto da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), intitulado Frente pela Vida (leia aqui na íntegra), que destaca a importância do SUS e denuncia a tentativa de desmonte do sistema, cujo orçamento para 2021 que é R$ 40 bilhões menor do que o de 2020, insuficiente para cuidar e salvar vidas.

Além de recursos, as ações de fortalecimento da qualidade de vida precisam de tecnologias voltadas  ao atendimento das necessidades da maioria da população. Isto é, tecnologias sociais que possam ser aplicadas a demandas em comunidades e periferias, envolvendo, por exemplo, acesso a banda larga, construção de caixas d’água, habitação popular.

O objetivo do debate é contribuir para a construção de proposições efetivas nessa direção, articulando saúde coletiva e tecnologias sociais.

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