Entre os dias 12 e 13 de setembro, em Brasília, a plenária do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) debaterá as irregularidades no processo de licenciamento ambiental da TKCSA e seus impactos à saúde pública, no meio ambiente e à pesca artesanal na Baía de Sepetiba.
O polo siderúrgico está instalado na Zona Oeste do Rio. Estarão presentes pesquisadores da Fiocruz, movimentos sociais e de representantes das comunidades impactadas.
A empresa é acusada de praticar quatro crimes ambientais. O principal deles consiste no derramamento de ferro-gusa, sem qualquer controle da emissão. Essa substância, que vem do derretimento do minério de ferro, pode causar sérias doenças de pele e problemas respiratórios.
A plenária abordará diversas propostas de moção, além de por em discussão a revisão de drenagem (Encaminhamento da Resolução Conama nº421/2010: Revisão da Resolução Conama nº 344/2004 que estabelece as diretrizes gerais e os procedimentos mínimos para a avaliação do material a ser dragado em águas jurisdicionais brasileiras) e a complementação da resolução do Conama sobre vegetações de restinga.