Trabalhadores da ELETROBRAS vão parar por 48 horas

A paralisação será realizada entre os dias 24 e 25 de abril

Os trabalhadores do Sistema ELETROBRAS vão parar suas atividades por 48 horas, nos dias 24 e 25 de abril. A decisão foi comunicada aos representantes da empresa durante a reunião realizada no auditório da FNU, no dia 14 de abril. No encontro foi debatido o pagamento da PLR 2013 dos trabalhadores do Sistema. Estiveram presentes o Diretor de Administração da Holding, Aguinaldo Ribeiro, e o Relações Sindicais, Maurício Joseph, e todo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE).

O CNE mais uma vez alertou sobre a profunda indignação da categoria com as dificuldades que vem sendo colocadas pelo Sistema Eletrobras para o pagamento da PLR. Segundo o coletivo, essas dificuldade são fruto do Desmonte do setor elétrico patrocinado pelo Governo Dilma.

       “A luta dos trabalhadores é por uma Eletrobras forte, capaz de cumprir seus compromissos com a sociedade – prestando um serviço de excelente qualidade – e com seus trabalhadores, como, por exemplo, no que tange ao pagamento da PLR, um direito histórico”, destaca o CNE.

O encontro prosseguiu com as discussões que vem sendo travadas desde fevereiro deste ano. “Por parte da Holding, como de hábito, não houve novidades ou mudança de cenário, apenas lamentos e resignação com a situação econômica e financeira”, avalia o coletivo.

“O CNE vem afirmando durante as reuniões que combaterá qualquer proposta da Eletrobras que busque comprar benefícios dos trabalhadores em troca da PLR. O Coletivo Nacional dos Eletricitários vem apresentando nas assembleias a “lista de desejos” da Holding. Estes benefícios tem histórico de luta, e não se pode esquecer que nada foi dado de presente aos trabalhadores: TUDO FOI CONQUISTADO”, diz o coletivo.

(com informações da FNU)

PARALISAÇÃO CONTRA O DESMONTE DO SETOR ELÉTRICO. DIAS 24 E 25 DE ABRIL

MP 579 E O DESMONTE DO SETOR ELÉTRICO

Fonte: FNU

A mobilização que acontecerá nos dias 24 e 25 é contra o desmonte por qual passa o Sistema Eletrobras, desde a edição da fatídica MP 579, que veio com o propósito nobre de renovar as concessões e reduzir as tarifas, mas se revelou totalmente equivocada em sua redação, beneficiando somente os empresários, trazendo o caos para o setor elétrico, quebrando as empresas da Holding, que enfrentam a sua maior crise desde os governos neoliberais de Collor e FHC.

Para protestar contra essa política de sucateamento do setor elétrico promovido pelo Governo Dilma, os trabalhadores vão à luta dias 24 e 25 de abril em todas as empresas do Sistema Eletrobras.

ESSA LUTA É DE TODOS OS TRABALHADORES

Fonte: FNU

A recomendação do CNE é para que os trabalhadores não aceitem provocações, já que sempre nestes momentos de luta surgem os aproveitadores, aqueles que vivem à sombra do poder e estão dispostos a tudo para resguardar seus privilégios.

Mesmo que tenha que prejudicar um trabalhador. Aqueles companheiros (as) que hoje exercem o cargo de gestor precisam se lembrar de que também são funcionários e recebem a PLR. Nesse sentido, precisam ser coerentes, participando também das atividades dos sindicatos na porta das empresas.

No dia 30 de abril o CNE vai realizar durante todo o dia atividades importantes em Brasília. Nesta data acontecerá à assembleia geral ordinária do Sistema Eletrobras, na sede da Holdig, quando será tomada a decisão sobre a PLR. Será de fundamental

importância a presença dos (as) companheiros (as). Lembre-se: só conquista quem

luta!

Seminário para Construção da Plataforma Energética da CUT

Um dos pontos mais citados durante as reuniões do CNE sempre foi ausência da CUT nos debates sobre o setor elétrico. Foram anos de criticas sobre a falta de uma maior presença da Central. Portanto, é dever dos integrantes do CNE participar do seminário para a construção da plataforma energética da CUT, que será realizado dia 30 de abril, na Casa de Retiros Assunção, Avenida L-2 Norte 611 E – SGAN – 70860-110 Brasília.

O CNE convoca cada companheiro para estar presente, fazendo valer as propostas de fortalecimento do setor. Não basta criticar, tem que participar!

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