Os trabalhadores da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) entraram em greve nesta quinta-feira (17), para protestar contra a falta de propostas da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2013/2014. Mais de 90% dos trabalhadores aderiram à greve. A paralisação será de 48 horas.
Os trabalhadores criticam a direção da EPE, que propôs apenas reajuste relativo ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os trabalhadores realizaram uma paralisação de 24 horas no dia 18 de setembro, com adesão de mais de 90% dos funcionários. Foi a primeira greve da história da EPE.
“A empresa insiste em dizer que não tem outra alternativa, que não pode oferecer outra proposta. O grau de insatisfação dos trabalhadores é enorme. Eles querem que a direção participe efetivamente da negociação”, afirma o diretor de negociação coletiva do Senge-RJ, Gunter de Moura Angelkorte.
“Esta foi a única saída encontrada pelo conjunto dos empregados diante do descaso e desrespeito por parte da direção da empresa ao processo negocial instaurado desde o mês de abril”, defenderam os trabalhadores, através de um informe.
A pauta de reivindicações dos trabalhadores foi entregue no dia 5 de abril e, desde então, as rodadas de negociação vem sendo adiadas. Foram realizadas até o momento duas rodadas de negociação. A EPE não se pronunciou sobre a greve.