Trabalhadores do Serviço Geológico do Brasil defendem concursados na diretoria

O corpo técnico cobra, ainda, que os cargos sejam ocupados por profissionais experientes, comprometidos com a missão do órgão e com atenção a critérios de equidade de gênero e raça

A maioria da diretoria executiva do Serviço Geológico do Brasil deve ser composta por pessoas “impetradas por concurso público, com compromisso ao propósito do SGB-CPRM, demonstrando experiência na execução de projetos na área das geociências e de relevância para a sociedade e para o Estado brasileiro. Essa foi a mensagem que os sindicatos que representam os funcionários do órgão publicaram no final da última semana. 

A carta, que destaca a importância do trabalho do SGB para a economia mineral e para a exploração do potencial energético brasileiro, é publicada em momento de mudanças na diretoria do órgão, com o início do mandato da nova diretoria.

Leia o texto na íntegra abaixo.

 



Rio de Janeiro, 28 de março de 2024

 

Carta Aberta das Representações Internas e Sindicais dos Empregados do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) 

Em meio a mudanças na Diretoria Executiva do Serviço Geológico do Brasil com o início de novo mandato, os empregados do SGB por meio de suas representações vêm a público reforçar a importância da ocupação de cargos de diretores por empregados efetivos da casa. A Diretoria Executiva é composta por 5 membros e é de suma importância que a maioria destes seja composta por pessoas impetradas por concurso público, com o compromisso ao propósito do SGB-CPRM demonstrado pela experiência comprovada na execução de projetos da área das geociências e de relevância para a sociedade e o estado brasileiro. 

O Serviço Geológico do Brasil é uma instituição pública de pesquisa com missão estratégica para o nosso país e vem contribuindo, há décadas, para o crescimento da economia mineral e do potencial energético brasileiro, por meio da ampliação do conhecimento geológico e hidrogeológico do território nacional. Para além de um viés puramente empresarial e de valor mercadológico, a transformação em Serviço Geológico do Brasil-SGB, em 1994, levou à incorporação de novas linhas de trabalho relacionadas aos levantamentos da geodiversidade, monitoramento hidrológico, às pesquisas em território marinho, e de apoio às políticas públicas de ordenamento e gestão do espaço físico e na prevenção de desastres naturais, salvando vidas. O SGB-CPRM é uma empresa de estado, não de governo! Deve atuar em prol do povo brasileiro e do crescimento do país e não norteado por diretrizes político-partidárias. 

Isto posto, os (as) empregados (as) do SGB, por meio de suas representações, reafirmam a necessidade da maioria da Diretoria Executiva ser composta de profissionais qualificados (as), impetrados por concurso público na empresa, respeitando os critérios de equidade de gênero e raça. 

Juntos (as) por um SGB-CPRM fortalecido! 

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