Traidores da Pátria? Agentes do governo querem trocar o direito de voto da União na Eletrobras por cadeiras no conselho?

Se o Estado Brasileiro tem 43% das ações com direito a voto na Assembleia de Acionistas da Eletrobras e assume a humilhante condição de votar somente com 10%, esterilizando suas ações, quem ganha com isso não é o Brasil! Quem ganha com isso é o submundo do que há de mais sujo na política: a traição da pátria.

Em matéria publicada na Coluna Esplanada da Isto É nesta 5ª feira, 12 de dezembro, uma grave denúncia foi feita: “Disputa por vagas no Conselho da Eletrobras expõe cobiça por altos salários”.

O texto da notícia relatou que:

“A pressa de alguns setores do governo em fechar acordo com o comando privado da Eletrobras vai muito além da tentativa de encontrar uma boa solução para a União. O advogado-geral da União Adjunto, Flávio José Roman, e os secretários Thiago Vasconcelos (Planejamento) e Gentil Nogueira (Energia), ambos do Ministério de Minas e Energia, querem muito mais, segundo fontes ouvidas pela Coluna na empresa e no mercado. Eles estariam de olho na possível abertura de novas vagas no Conselho de Administração da Eletrobras, caso o governo concorde com a proposta de acordo sugerido pela empresa. A remuneração mensal de um conselheiro da Eletrobras pode chegar a R$ 200 mil”.

Pois bem, o prazo para a definição de uma possibilidade de acordo no âmbito da ADI 7385 sobre o poder de voto da União na Eletrobras se encerra amanhã (17/12/2024). Em Brasília, só se fala que as “aves de rapina que querem privilegiar suas agendas pessoais e seus cargos para apadrinhados” correm desenfreadamente para costurar um acordo cambalacho que coloca o Brasil em posição subserviente e degradante.

Ora, se o Estado Brasileiro tem 43% das ações com direito a voto na Assembleia de Acionistas da Eletrobras e assume a humilhante condição de votar somente com 10%, esterilizando suas ações, quem ganha com isso não é o Brasil! Quem ganha com isso é o submundo do que há de mais sujo na política: a traição da pátria.

Em maio de 2023, quando o Presidente Lula foi ao Supremo Tribunal Federal reclamar em Ação Direta de Constitucionalidade o poder de voto da União na Eletrobras, não fez isso para conseguir um caraminguá de R$ 200 mil para três ou quatro apadrinhados traidores do Brasil. Lula foi enfático, direto, sem meias palavras. Chamou a privatização da Eletrobras do que ela é: “crime de lesa pátria, bandidagem, escárnio”. Aqueles que colocam o governo Lula na humilhante condição de consolidar a privatização da Eletrobras iniciada por Bolsonaro, Paulo Guedes e Bento Albuquerque, precisam sim ser devidamente expostos.

Se o direito de propriedade no Brasil foi vilipendiado por fundos abutres oportunistas com a conivência de Bolsonaro, Guedes e Bento Albuquerque, não vai ser o governo popular Lula 3 que vai endossar o que o próprio Lula chamou de bandidagem. Esses fundos oportunistas criaram no Brasil, com a privatização da Eletrobras, uma nefasta classe de ações estéreis ou as ditas ações “nem/nem”. O governo brasileiro possui 43% do capital da Eletrobras, mas tem 33% de ações da empresa que nem são ordinárias porque não dão direito a voto, nem são ações preferenciais porque não dão preferência no recebimento de dividendos. É um autêntico sequestro de direitos do governo brasileiro! De fato, um crime de lesa pátria!

Mas agora, faltando horas para acabar o prazo de “tentativa de acordo” estabelecido pelo relator da ADI, Ministro Kassio Nunes Marques, precisamos de uma investigação profunda para saber quem está traindo o Brasil. No mínimo, o fazem agora, perto das festas de final de ano porque imaginam que os holofotes não estão em cima deles. Ledo engano! Quem atuar contra o nosso país será exposto. Quem quiser se beneficiar de uma agenda pessoal em detrimento dos direitos do povo brasileiro vai ficar marcado como quem trai a pátria merece!

A tal tentativa de acordo por si só é uma excrecência, pois legaliza o ilegal, o inconstitucional. Além de renunciar aos direitos do Estado Brasileiro na condição de acionista da Eletrobras, pode criar uma jurisprudência perigosíssima em eventuais futuras privatizações no Brasil. É oficializar a doação do que pertence ao Estado, com o Estado sendo oficialmente boicotado. Isso é gravíssimo! Fora todas as incertezas do Programa Nuclear Brasileiro.

O momento é decisivo, requer atenção, vigilância e articulação para evitar o pior! Confiamos na vitória do Brasil e a história dará nome aos bois e não perdoará quem quiser trair a nossa pátria! Não vamos recuar, hora de ir à luta! É pelo NOSSO Brasil.

Fonte: Boletim CNE

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