Será realizada na próxima quinta-feira (27) a 3ª. rodada de negociação entre o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e a diretoria da Eletrobras.
Durante a segunda rodada de negociação, realizada no dia 21 de junho, a empresa informou que as determinações do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), contidas no ofício no. 767 / DEST-MP, serão somente para os futuros empregados. O fato foi rechaçado de forma enérgica pelo CNE.
O ofício apresenta as “imposições” que as empresas do grupo deverão se submeter no caso de aderirem o Plano de Incentivo ao Desligamento (PID) da Eletrobras. O documento traz inúmeros prejuízos para os trabalhadores que optarem pela aposentadoria e para empresa também, já que praticamente obriga os empregados, com larga experiência, a se aposentarem.
A empresa passa por momentos de dificuldades, em que a Lei 12.783 (MP 579) desvalorizou os ativos em 10 bilhões de reais (em 2012) sendo que, para este ano de 2013, está prevista uma queda de receita de 70%. O próprio presidente deu entrevista, avaliando perda de 1 milhão de reais por hora.
Para os que ficarem a situação é bem pior, já que a meta é a redução da remuneração dos empregados e dos benefícios existentes. Por isso é fundamental a mobilização dos trabalhadores para um fechamento justo do ACT.
Outra assembleia será realizada no dia 29 de junho, próxima sexta-feira, para avaliação dessa rodada e definido o tempo de duração da greve, 48 horas ou tempo indeterminado.
No dia 17 de junho os trabalhadores da estatal promoveram uma paralisação que durou 24h. A mobilização é nacional e conta com a participação de outras 14 estatais do setor elétrico em todo o país.
