A Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (FRUNE) se posicionou contra a atitude da Eletrobras/ Chesf de compensar de 1 a 2 horas/dia de trabalhado ou do banco de horas dos trabalhadores a partir desta segunda-feira (24).
“A paralisação da categoria aconteceu como manda a lei de greve e não foi julgada ilegal. Por isso, a Eletrobras/CHESF não tem o direito de descontar qualquer dia que seja do trabalhador”, afirmou a entidade em boletim divulgado hoje.
A FRUNE também afirmou que esperava um “espírito de conciliação” após a greve, mas que a resposta recebida é a “punição truculenta através da compensação das horas.”
“A Chesf, obedecendo aos comandos do Governo Federal e da Eletrobras, age para intimidar, humilhar e ameaçar com mais represálias, caso os chesfianos se coloquem contra o “Pacote do Terror” e em defesa do papel que a CHESF vem desempenhando nos seus 65 anos de existência.”
Os trabalhadores do sistema Eletrobras fizeram duas paralisações em julho deste ano. A primeira aconteceu entre os dias 4 e 6 de julho. A segunda teve a adesão de 27,5 mil eletricitários das 14 empresas do grupo. Os trabalhadores ficaram em greve por duas semanas.
