Seminário debate os desafios da previdência complementar no setor elétrico

Dois dias de palestra e debates reuniram dirigentes sindicais, representantes de associações de aposentados e conselheiros eleitos das fundações do grupo Eletrobras

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão (Anapar) e Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU) realizaram o seminário “Os Desafios da Previdência Complementar no Setor Elétrico”, em 21 e 22/03, em Brasília. Em pauta, os rumos da gestão das empresas do setor no que diz respeito à previdência complementar, os riscos envolvidos nas operações em curso e quais enfrentamentos podem ser feitos para garantir direitos conquistados.

A mesa de abertura, com a deputada Erika Kokay (PT-DF), o superintendente da Previc, Ricardo Pena e o diretor de Administração e Finanças da ANAPAR, Antônio Bráulio, tratou do forte componente político que permeia as lutas por direitos e da importância de inserir o debate da previdência complementar nas pautas prioritárias do movimento sindical.

Segundo informe do CNE, as discussões apontaram para a necessidade de vigilância, participação ativa e oposição fundamentada aos processos que possam comprometer direitos adquiridos. “A transparência, a governança equitativa e a segurança dos ativos se apresentam como pilares fundamentais na gestão dos fundos de pensão, indispensáveis para a saúde e bem-estar dos participantes”.

O evento acontece em momento que a Eletrobras privatizada apresenta aos beneficiários dos fundos de pensão do grupo – Previnorte, Eletros, Real Grandeza e Fachesf – o projeto da Nova Estrutura Previdenciária da Eletrobras, que coloca fim à paridade no conselho deliberativo e às eleições para diretorias.

Entre os encaminhamentos acordados no seminário está a definição de um plano de lutas que que contempla as esferas negociais, políticas e jurídicas necessárias para garantir direitos adquiridos dos participantes e assistidos dos fundos de pensão do grupo Eletrobras.

O evento contou com o apoio da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), entre outras federações e sindicatos que compõem o CNE.

 

Edição: Rodrigo Mariano/Senge RJ
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 

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