Aconteceu na última semana (06/11), na sede da Procuradoria Geral do Município, a primeira reunião de negociação coletiva entre o Sindicato dos Engenheiros no Rio de Janeiro – Senge RJ, Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região – Sintergia e CET-Rio para tratar das cláusulas do acordo coletivo de 2023/2024.
Iniciada com atraso, desrespeitando a data-base – uma prática antissindical -, as negociações tiveram início com uma cobrança: as diversas comissões previstas no acordo anterior não foram de fato implementadas. A empresa devolveu a responsabilidade de chamar reuniões aos sindicatos e os debates levaram à criação de uma comissão paritária para tratar dos temas previstos no último ACT.
A comissão formada por dois titulares do Sintergia e um do Senge RJ, deliberará sobre temas que serão levados à negociação com trabalhadores, empresa e Procuradoria Geral do Município.
Entre os temas tratados estavam a falta de transparência a respeito do reajuste do plano de saúde dos funcionários e a inexistência de informações importantes nos contracheques como a quantidade de horas extras. A falta de materiais de trabalho e equipamentos de proteção individuais, como botas em boas condições de uso, também foi colocada.
Em debate sobre o auxílio-funerário, a empresa explicou que nenhuma seguradora se interessou em participar das duas licitações abertas para contratação do serviço. Ao que parece, os as empresas não querem vender serviços, o que é bastante incomum, ou a empresa ofereceu valores abaixo de mercado por eles, como apontado pelo Sintergia. O tema será tratado pela comissão recém-criada e voltará para a mesa de negociações.
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Texto: Senge RJ
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil