No próximo dia 20 de setembro, os trabalhadores e as trabalhadoras voltarão às ruas. As mobilizações do “Dia Nacional de Paralisações e Manifestações em Defesa do Meio Ambiente, Direitos, Educação, Empregos e Contra a Reforma da Previdência” serão realizadas no local de trabalho, na parte da manhã, e na parte da tarde em atos públicos em todas as capitais. Uma grande parte dos trabalhadores e das trabalhadoras do setor público já aprovou paralisação neste dia.
A escolha da data da próxima mobilização buscou convergir com o dia de mobilização internacional Greve Global pelo Clima, em 20 de setembro, organizado pela Coalização pelo Clima, uma articulação composta por diversos coletivos que debatem e promovem ações de informações e combate às mudanças climáticas.
Além da defesa da Amazônia, a pauta da CUT, demais centrais sindicais e das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo terá lutas por direitos, educação, empregos, soberania e contra a reforma da Previdência, que está tramitando no Senado e pode ser votada nesta quarta-feira (11) depois de manobras do presidente da casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para tentar acelerar a aprovação das mudanças de regras da aposentadoria e outros benefícios previdenciários.
“Os que queimam e derrubam a Amazônia são os mesmos que querem acabar com nosso direito à Previdência Social, querem destruir os direitos trabalhistas e sociais e privatizar as empresas públicas, destruindo também a soberania do nosso povo e do nosso país”, afirmou o secretário-geral da CUT, Sergio Nobre.
A mobilização nacional do dia 20 de setembro integra a agenda de atividades da Frente Popular e Parlamentar em Defesa da Soberania Nacional, lançada no último dia 4 de setembro.
Outras ações incluem Jornada rumo ao centenário de Paulo Freire, no dia 19; ato contra a privatização dos Correios, no dia 26 deste mês, em Brasília. E em defesa da Petrobras, no dia 3 de outubro, no Rio de Janeiro.
Fonte: com informações do portal da CUT